Entenda tudo sobre governança corporativa e compliance

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No mundo dos negócios, é cada vez maior o uso de termos como governança corporativa e compliance. Também é comum, quando se busca informações a respeito, encontrá-los no mesmo contexto — abordagem que pode levar à dúvida.

Muitos profissionais se confundem com isso e acreditam que esses termos são sinônimos. Contudo, deve-se esclarecer que se tratam de conceitos diferentes e que a sua empresa não precisa escolher entre um e outro.Os termos governança corporativa e compliance, têm o mesmo peso no que diz respeito ao desenvolvimento das organizações, independentemente, do porte e segmento de atuação.

Continue a leitura e entenda tudo sobre governança corporativa e compliance.

O que é governança corporativa?

A governança corporativa é o método pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas. Ela envolve também a maneira com a qual as organizações se relacionam com sócios, diretoria, conselho de administração, órgãos fiscalizadores e demais partes interessadas.

Essa é uma maneira de demonstrar valor e rentabilidade para os stakeholders. Para colocar em prática as políticas de governança corporativa, são consideradas todas as práticas que dão transparência ao negócio, bem como igualdade entre os sócios e outros membros da diretoria executiva.

O objetivo da governança corporativa envolve a garantia dos interesses dos sócios, convertendo-os em ações reais e mensuráveis. Assim, é preservado e otimizado o valor econômico a longo prazo da organização, contribuindo para a qualidade da gestão e facilitando seu acesso a novos recursos.

O que é compliance?

Compliance vem do verbo inglês to comply, cujo significado, é agir de acordo com uma regra, comando, pedido ou instrução interna. Isso quer dizer que esse termo diz respeito a estar em conformidade com as leis e demais regulamentos — tanto internos quanto externos.

Em outras palavras, podemos definir o compliance como a manutenção das empresas em conformidade com as leis, fazendo com que elas atendam as normativas dos órgãos reguladores, bem como os regulamentos que garantem o controle interno.

O compliance tem o poder de interferir na elaboração das políticas das empresas, afetando a regularidade das atividades para garantir que elas estão de acordo com o que é exigido em lei. Uma de suas vantagens é a capacidade de identificar pontos falhos, permitindo correções que garantem o cumprimento dos seus objetivos.

Como esses termos se relacionam?

mulher escrevendo alguns dados em porcentagem no caderno
Apesar da governança corporativa e compliance atuarem de formas diferentes, os termos podem se complementar e trazer ótimos resultados para a empresa.

No contexto atual da nossa sociedade, valores como ética e transparência estão desacreditados por causa dos sucessivos escândalos, sobretudo, na esfera política. Para as organizações, não é fácil levantar essas bandeiras diante desse cenário. Contudo, trata-se de algo extremamente necessário.

Enquanto as práticas da governança corporativa ajudam a empresa no que tange a comprovação do comprometimento dela com a ética, o compliance se revela como uma ferramenta que garante o cumprimento das normas e legislações presentes no mercado — além de conferir transparência ao cumprimento delas.

Perceba que o compliance dá a base necessária para a governança corporativa, evitando que ela seja ineficiente. Ao adotar práticas da governança corporativa e compliance, a empresa consegue ser mais transparente no trato com os próprios acionistas, com o mercado e com os gestores internos.

Em que pontos eles se diferem?

Transparência e ética

Por mais que os termos sejam complementares e estejam próximos, existe uma diferença latente entre governança corporativa e compliance, em relação aos valores empresariais. As questões éticas, mais precisamente a imagem que a empresa transmite aos stakeholders, estão ligadas à governança corporativa.

Já o compliance tem uma forte relação com a transparência das ações nas atividades praticadas pela organização, combatendo corrupção, fraudes, ocultação e obstrução de informações. Ele ajuda a comprovar que a empresa honra com suas obrigações e seus compromissos, além de cumprir as normas vigentes.

Adaptação brasileira

A governança corporativa, dentro do conceito apresentado, surgiu depois da crise econômica que afetou os Estados Unidos em 2008. Até então, o compliance era o único termo utilizado em nosso país. Por isso, criou-se a governança corporativa para lidar com as questões éticas — não somente as burocráticas.

Um dos impactos dessa crise no país norte-americano foi a criação, por aqui, da Lei N°12.846/13, chamada de Lei Anticorrupção, provocando grande repercussão tanto na esfera pública quanto privada. Assim, criou-se no Brasil duas frentes diferentes que acabam se complementando com o intuito de melhorar os modelos de gestão.

As práticas de governança corporativa e compliance caminham juntas, devendo ser adotadas pelas empresas para que o negócio tenha sua reputação protegida por meio de ações íntegras. Assim, gestores, líderes e colaboradores garantem a conformidade com a leis e a ética no dia a dia das organizações.

Promover workshops e palestras é uma maneira de fomentar esses termos em sua organização, compartilhando o conhecimento necessário para que todos os envolvidos com o negócio enxerguem a necessidade de adotar práticas ligadas à ética e transparência.

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